Com certeza já vimos muitos desfibriladores, em cenas de filmes e em ambulâncias, usados em pacientes com uma parada cardíaca. Nessas situações todos os profissionais de saúde que ali se encontram, rapidamente, começam a usar um desfibrilador.Mas como surgiu o desfibrilador? Como funciona um Desfibrilador?

Hoje a Clean Medical, como uma empresa de referência na locação de desfibrilador, veio explicar, de forma simples, como surgiu e como funciona, esse equipamento que é importantíssimo para auxiliar os profissionais de saúde a salvarem vidas.

A história do desfibrilador

O primeiro registro do conceito inicial de desfibrilação elétrica é, aproximadamente de 1900. Nesta época, engenheiros eletricistas da Johns Hopkins University (localizada no estado de Maryland nos Estados Unidos) utilizavam correntes elétricas alternadas para disparar choques em cachorros de rua, sacrificando-os. Porém, eles repararam, após diversos estudos, que a aplicação de um segundo choque trazia os cachorros de volta à vida.

Mais tarde, ainda na primeira metade do século XX, o cirurgião cardíaco estadunidense Claude Beck iniciou estudos de desfibrilação de peito aberto em animais.

Já, em 1947, durante uma cirurgia cardíaca que realizava em um adolescente, o coração do paciente parou e Beck não hesitou em buscar o seu material laboratorial. Utilizando duas colheres de cabo de madeira como pás, aplicou o choque no menino. E, assim, o coração do menino voltou a bater novamente.

Cerca de 10 anos depois, Paul Zoll, outro cardiologista norte-americano, criou uma teoria para a desfibrilação externa. Segundo ela, o choque não precisaria ser aplicado diretamente no coração do paciente, excluindo assim a necessidade de uma cirurgia de peito aberto. Dessa forma, os estudos deste médico viabilizaram a criação do Desfibrilador Externo Automático (DEA).

Funcionamento de um desfibrilador

Para entendermos como um desfibrilador funciona, precisamos entender o que é uma parada cardíaca.

Nosso coração é um músculo oco. O que chamamos de batimento cardíaco é a contração desse músculo e é nesse momento o sangue é bombeado do coração para a circulação e as câmaras cardíacas recebem sangue novamente por meio do relaxamento muscular. Para que esse músculo se contraia, ele recebe um impulso elétrico de cima do coração, local denominado nódulo sinusal.

Esse nó sinusal dá ao nosso coração uma ordem média de batimento de 60 a 80 vezes por minuto. Os méis das células do músculo cardíaco podem gerar impulsos elétricos de forma coordenada sob condições normais, esses impulsos elétricos são registrados quando fazemos o exame eletrocardiograma.

Quando algumas doenças do coração ocorrem, um “caos” elétrico pode ser percebido nessas células gerando impulsos elétricos de maneira desordenada, que chamamos de fibrilação ventricular, ou seja, faz com que o músculo cardíaco não se contraia adequadamente. Não há sangue nos vasos sanguíneos e, portanto, nenhum sangue chega ao cérebro. Após alguns segundos, o paciente está completamente inconsciente e morre poucos minutos depois, se não for imediatamente revivido.

Nesses casos uma onda curta e forte é necessária para silenciar quase todas as células para acabar com todo esse “caos elétrico”. É aí que entra o nosso desfibrilador. O profissional de saúde conecta os eletrodos do equipamento médico ao paciente e se o aparelho indicar, um botão é pressionado para dar o choco elétrico. Como resultado, o nó sinusal novamente tem a chance de transmitir impulsos normais, restaurando a ordem elétrica e normalizando os batimentos cardíacos.

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