Como funciona o bisturi eletrônico?O Bisturi é um grande aliado na execução de cirurgias. É um equipamento que corta e cauteriza tecidos, auxiliando com incisões rápidas, precisas e evita hemorragias durante o procedimento.

Alguns aparelhos têm a possibilidade de realizar o corte pulsado – desenvolvido especialmente para procedimentos endoscópicos. Com essa função evita-se cortes indesejáveis em áreas muito sensíveis. Como é um equipamento que utiliza eletricidade, sempre há riscos.

O mau uso da unidade eletrocirúrgica, como falta de conhecimento acerca do equipamento, preparação cirúrgica inadequada, procedimentos impróprios, falta de manutenção, podem levar a complicações com grande potencial de dano aos pacientes. As complicações mais frequentes são: queimaduras no local da placa dispersiva ou adornos metálicos não retirados e choques elétricos, tanto no paciente como na equipe.

As queimaduras podem ser divididas em quatro grupos: queimaduras por contato direto devido ao uso inadequado de eletrodos, como a exposição à corrente elétrica por longos períodos sem interrupção; queimaduras relacionadas à placa dispersiva, devido ao mal posicionamento ou aderência da placa; lesão por eletrodos molhados; queimaduras por circuito alternativo da corrente elétrica, quando esta realiza um percurso no corpo do paciente que não o da placa neutra.

Para minimizar os riscos é importante seguir alguns cuidados:

Como funciona o bisturi eletrônico?• Atenção ao local da placa dispersiva

Colocar em local sem pêlos, longe de proeminências ósseas, o mais próximo possível da incisão cirúrgica.

• Inspeção de elementos metálicos em contato com o paciente

O contato do paciente com superfícies metálicas, seja na mesa cirúrgica ou acessórios não retirados antes do procedimento abre uma saída para a corrente elétrica causando queimaduras.

• Não utilizar solução alcoólica para assepsia

O álcool pode não ter evaporado totalmente quando o bisturi aquecer e provocar queimaduras, então o ideal é utilizar uma solução antisséptica aquosa.

• Verificar o paciente quando perceber mudanças na potência do Bisturi

Quando o bisturi não funciona com a intensidade habitual para aquela frequência e não reagir ao aumento solicitado, verificar se a corrente não está se dissipando em algum local do corpo do paciente, para evitar queimaduras.

• Realizar verificações periódicas no Bisturi

Para controlar e minimizar ocorrências, a sugestão é de verificar diariamente se existe oxidação nos cabos de energia, notar se quando o equipamento é ligado exala algum cheiro, ou se há danos físicos na carcaça do aparelho.

 

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